terça-feira, 20 de setembro de 2011

Capítulo 2 / Parte 2- O Casamento que vc sempre quis


ACEITANDO O PERDÃO DE DEUS

Sugiro, porém, que volte à lista e concorde novamente com Deus que errou em suas ações e, ao mesmo tempo, agradeça a ele pela morte de Cristo na cruz _ e, portanto, pelo seu perdão. “Pai, isto é errado, muito errado. Como pude ser tão tolo? Quero, contudo, agradecer ao Senhor pela cruz; por Cristo ter pagado por este pecado, e por isso eu posso ser perdoado. Obrigado, Pai, pelo perdão.”

Pense em todos os tópicos de sua lista e aceite prontamente o perdão de Deus por todas as faltas cometidas no passado. Deus não quer que vivamos sob o peso emocional dos erros passados. Podemos ser perdoados.


UMA CONSCIÊNCIA LIMPA

Depois de aceitar o perdão, há um segundo passo a ser dado na direção de um casamento que honre ao Senhor. O apóstolo Paulo afirma isto em Atos 24:16 como um princípio básico em sua própria vida: "Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens."

Creio que temos, nesta declaração, o princípio básico da saúde mental e, consequentemente, da saúde conjugal. Paulo não está dizendo que nunca agiu errado, mas que, tendo cometido erros, também tornou sua consciência limpa, primeiro em relação a Deus, depois em relação às pessoas. Tornamos nossa consciência limpa diante de Deus quando confessamos os nossos pecados. Tornamos nossa consciência limpa diante de um cônjuge quando vamos a ele ou ela e confessamos nossas faltas.

"E se meu cônjuge não estiver disposto a me perdoar?" Este é problema dele, não seu. A sua responsabilidade é admitir o erro e pedir perdão. A reação de seu parceiro não é responsabilidade sua. Você fez o que podia ao tratar com o seu erro. Não terá feito o possível até que lide com suas próprias ofensas. Veja bem, você não pode confessar os pecados de seu parceiro, mas pode lidar com os seus 5%.

Pode dizer a ele, em suas próprias palavras, depois de uma boa refeição: "Querido (ou qualquer tratamento que prefira), Deus falou comigo hoje e compreendo agora que errei em muitas coisas. Eu as confessei a Deus e quero seu perdão. Fui bem egoísta em exigir que você_______. Não fui muito boa em _______. Falhei em satisfazer as suas necessidades de _______. E quero perguntar: pode me perdoar?" Seja tão específico ou específica com seu cônjuge como foi com Deus. Dê a ele ou ela a oportunidade de responder.

O que acontecerá quando fizer isto? Pode ser a alvorada de um novo dia. Em contrapartida, seu cônjuge pode dizer: "Já ouvi isso antes e não acredito mais". O que você fizer neste momento vai determinar se precisa de outra sessão de confissão diante de Deus ou se continuará agindo para melhorar seu casamento. Se explodir em lágrimas, palavras, ou pratos voadores, terá de recuar a fim de pedir perdão a Deus por outro fracasso.

Por que não responder de outra forma? Diga: "Posso entender como você se sente. Seu que já confessei antes e que falhei muitas vezes em ser aquilo que quero ser. Por isso conpreendo que você ache difícil acreditar que as coisas vão ser diferentes desta vez."Não faça promessas precipitadas quanto ao futuro. Neste momento você está lidando com o passado. Sele a sua confissão com um abraço e um beijo, se o seu parceiro estiver disposto. Sorria mesmo que seja rejeitado.


DERRUBE ESSE MURO!

Não se preocupe com a reação de seu cônjuge à sua confissão. Não ache que ele vá cair de joelhos e confessar seus próprios erros. É até possível que faça isso, e caso aconteça, ótimo. Vocês terão uma noite mais terna. No entanto, sentimentos negativos podem não capitular assim tão facilmente. O orgulho pessoal é um obstáculo para todos nós. Dê tempo para que Deus trabalhe na vida de seu cônjuge. Quando tiver confessado seu erro e libertado a sua consciência diante de Deus e de seu parceiro ou sua parceira, terá feito a melhor coisa possível a favor dele. Talvez nem reaja da mesma maneira, mas você tornou mais fácil para ele admitir suas faltas.

Não podemos manipular as pessoas. Cada uma tem livre-arbítrio. Fica a nosso critério ser odiosos, sarcásticos e mesquinhos, mesmo diante da confissão. No entanto, o seu casamento será melhor, mesmo que seu parceiro nunca confesse os seus erros, porque você está agora livre para passar a ser um estímulo positivo para o bem no relacionamento. Está livre para ser parte da solução, em vez de parte do problema. Muitos casais chegam a um beco sem saída por permitirem que um muro se levante entre os cônjuges. Para se levantar um muro, é preciso colocar um tijolo de cada vez. Um parceiro falha num determinado assunto. Pode ser algo tão pequeno quanto deixar de levar

o lixo pra fora, ou tão grande como não satisfazer as necessidades sexuais. Em vez de lidar com essa falha, a ignoramos. Desculpamo-nos, pensando: "Afinal de contas, o que ela (ou ele) espera? Estou fazendo minha parte. Por que não pensa nas minhas necessidades?".

Seja qual for a razão, uma falha após a outra é ignorada até que um muro alto e largo se levante entre duas pessoas que começaram "se amando". A comunicação se interrompe e só o ressentimento permanece. Como tal muro pode ser destruído? Derrubando os tijolos, que representam as falhas, um a um. Ao admitir nosso erro tão especificamente quanto possível, destruímos a barreira para o crescimento. É claro que os muros devem ser completamente derrubados para que o relacionemento seja ideal, mas se você derrubar o seu lado, facilitará a seu conjuge começar a demolição. Se ambos estiverem dispostos a derrubar a parece de separação, você pode construir um excelente relacionamento sobre os escombros.

Uma vez destruído o muro por meio da confissão e do perdão, é preciso praticar a confissão imediata dos erros subsequentes. Nunca devemos permitir que o muro se levante outra vez. A confissão deve se tornar um estilo de vida.

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