quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ternurinha de hoje

Olha esse cupcake em forma de hamburguer que tem no The Cookie Shop, vê se tem cabimento. Que ternuraaaaaaaaaaa, gente!

A “carne” foi feita de brownie, o “pão” de bolo de baunilha salpicado com gergelim, o “ketchup” de doce de leite com corante vermelho e a “alface” de pasta americana.

Clique aqui e aprenda a fazer igual. Maravilhoso!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Capítulo 2 / Parte 2- O Casamento que vc sempre quis


ACEITANDO O PERDÃO DE DEUS

Sugiro, porém, que volte à lista e concorde novamente com Deus que errou em suas ações e, ao mesmo tempo, agradeça a ele pela morte de Cristo na cruz _ e, portanto, pelo seu perdão. “Pai, isto é errado, muito errado. Como pude ser tão tolo? Quero, contudo, agradecer ao Senhor pela cruz; por Cristo ter pagado por este pecado, e por isso eu posso ser perdoado. Obrigado, Pai, pelo perdão.”

Pense em todos os tópicos de sua lista e aceite prontamente o perdão de Deus por todas as faltas cometidas no passado. Deus não quer que vivamos sob o peso emocional dos erros passados. Podemos ser perdoados.


UMA CONSCIÊNCIA LIMPA

Depois de aceitar o perdão, há um segundo passo a ser dado na direção de um casamento que honre ao Senhor. O apóstolo Paulo afirma isto em Atos 24:16 como um princípio básico em sua própria vida: "Por isso procuro sempre conservar minha consciência limpa diante de Deus e dos homens."

Creio que temos, nesta declaração, o princípio básico da saúde mental e, consequentemente, da saúde conjugal. Paulo não está dizendo que nunca agiu errado, mas que, tendo cometido erros, também tornou sua consciência limpa, primeiro em relação a Deus, depois em relação às pessoas. Tornamos nossa consciência limpa diante de Deus quando confessamos os nossos pecados. Tornamos nossa consciência limpa diante de um cônjuge quando vamos a ele ou ela e confessamos nossas faltas.

"E se meu cônjuge não estiver disposto a me perdoar?" Este é problema dele, não seu. A sua responsabilidade é admitir o erro e pedir perdão. A reação de seu parceiro não é responsabilidade sua. Você fez o que podia ao tratar com o seu erro. Não terá feito o possível até que lide com suas próprias ofensas. Veja bem, você não pode confessar os pecados de seu parceiro, mas pode lidar com os seus 5%.

Pode dizer a ele, em suas próprias palavras, depois de uma boa refeição: "Querido (ou qualquer tratamento que prefira), Deus falou comigo hoje e compreendo agora que errei em muitas coisas. Eu as confessei a Deus e quero seu perdão. Fui bem egoísta em exigir que você_______. Não fui muito boa em _______. Falhei em satisfazer as suas necessidades de _______. E quero perguntar: pode me perdoar?" Seja tão específico ou específica com seu cônjuge como foi com Deus. Dê a ele ou ela a oportunidade de responder.

O que acontecerá quando fizer isto? Pode ser a alvorada de um novo dia. Em contrapartida, seu cônjuge pode dizer: "Já ouvi isso antes e não acredito mais". O que você fizer neste momento vai determinar se precisa de outra sessão de confissão diante de Deus ou se continuará agindo para melhorar seu casamento. Se explodir em lágrimas, palavras, ou pratos voadores, terá de recuar a fim de pedir perdão a Deus por outro fracasso.

Por que não responder de outra forma? Diga: "Posso entender como você se sente. Seu que já confessei antes e que falhei muitas vezes em ser aquilo que quero ser. Por isso conpreendo que você ache difícil acreditar que as coisas vão ser diferentes desta vez."Não faça promessas precipitadas quanto ao futuro. Neste momento você está lidando com o passado. Sele a sua confissão com um abraço e um beijo, se o seu parceiro estiver disposto. Sorria mesmo que seja rejeitado.


DERRUBE ESSE MURO!

Não se preocupe com a reação de seu cônjuge à sua confissão. Não ache que ele vá cair de joelhos e confessar seus próprios erros. É até possível que faça isso, e caso aconteça, ótimo. Vocês terão uma noite mais terna. No entanto, sentimentos negativos podem não capitular assim tão facilmente. O orgulho pessoal é um obstáculo para todos nós. Dê tempo para que Deus trabalhe na vida de seu cônjuge. Quando tiver confessado seu erro e libertado a sua consciência diante de Deus e de seu parceiro ou sua parceira, terá feito a melhor coisa possível a favor dele. Talvez nem reaja da mesma maneira, mas você tornou mais fácil para ele admitir suas faltas.

Não podemos manipular as pessoas. Cada uma tem livre-arbítrio. Fica a nosso critério ser odiosos, sarcásticos e mesquinhos, mesmo diante da confissão. No entanto, o seu casamento será melhor, mesmo que seu parceiro nunca confesse os seus erros, porque você está agora livre para passar a ser um estímulo positivo para o bem no relacionamento. Está livre para ser parte da solução, em vez de parte do problema. Muitos casais chegam a um beco sem saída por permitirem que um muro se levante entre os cônjuges. Para se levantar um muro, é preciso colocar um tijolo de cada vez. Um parceiro falha num determinado assunto. Pode ser algo tão pequeno quanto deixar de levar

o lixo pra fora, ou tão grande como não satisfazer as necessidades sexuais. Em vez de lidar com essa falha, a ignoramos. Desculpamo-nos, pensando: "Afinal de contas, o que ela (ou ele) espera? Estou fazendo minha parte. Por que não pensa nas minhas necessidades?".

Seja qual for a razão, uma falha após a outra é ignorada até que um muro alto e largo se levante entre duas pessoas que começaram "se amando". A comunicação se interrompe e só o ressentimento permanece. Como tal muro pode ser destruído? Derrubando os tijolos, que representam as falhas, um a um. Ao admitir nosso erro tão especificamente quanto possível, destruímos a barreira para o crescimento. É claro que os muros devem ser completamente derrubados para que o relacionemento seja ideal, mas se você derrubar o seu lado, facilitará a seu conjuge começar a demolição. Se ambos estiverem dispostos a derrubar a parece de separação, você pode construir um excelente relacionamento sobre os escombros.

Uma vez destruído o muro por meio da confissão e do perdão, é preciso praticar a confissão imediata dos erros subsequentes. Nunca devemos permitir que o muro se levante outra vez. A confissão deve se tornar um estilo de vida.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Capítulo 2 / Parte 1- O Casamento que vc sempre quis

Jill entrou em meu consultório com um sorriso no rosto. Depois de nos cumprimentarmos, perguntei:
__ O que a traz aqui hoje?
Neste ponto, o sorriso desapareceu e ela começou a chorar.
__ Não sei __disse. __Há tantas coisas. Algumas vezes me sinto muito mal. É o meu casamento. Parece que eu e Bob não nos compreendemos. Passamos grande parte do tempo discutindo. Há dias em que até penso em desistir
__Quais são as questões que levam vocês a discutir?
__Uma porção de coisas__respondeu. __Sinto que Bob não quer fazer esforço nenhum para me agradar. Ele me ajuda muito pouco com as crianças e quase não faz nada em casa. Diz que o emprego suga todas as suas energias, mas eu também trabalho o dia todo. No sábado, ele diz que precisa jogar golfe para se recuperar do estresse da semana. Acho que eu também deveria fazer algo para me distrair, mas não posso. Alguém precisa cuidar das crianças e limpar a casa. Se ele me ajudasse, nós dois talvez pudéssemos ter algum tempo livre.
Duas semanas depois desse desabafo, conversei com Bob. Perguntei a ele:
__ Como você descreveria os problemas de seu relacionamento com Jill?
__Ela é muito exigente__alegou. __Quando nos casamos pensei que estava deixando minha mãe, mas ela é ainda pior. Para ela, nada do que eu faço é suficiente. Se passo o aspirador no chão, ela quer saber por que não dobrei as roupas. De acordo com o que ela diz, não sou um bom marido, por isso quase desisti de tentar. Além disso, quase não temos intimidade.
__Você quer dizer sexo? __indaguei.
__Isso mesmo. Desde que as crianças nasceram, acontece talvez duas vezes por ano. Não acho que o casamento deva ser assim, mas parece que não consigo que ela compreenda meu ponto de vista.
Jill e Bob têm um problema sério de relacionamento. Mas cada um o descreve em termos do comportamento do cônjuge. Ambos acreditam que, se o outro mudasse, eles poderiam ter um bom casamento. Os dois estão dizendo essencialmente a mesma coisa: "Meu problema é meu marido (ou minha esposa). Até que sou uma pessoa legal, mas meu parceiro me faz infeliz." O padrão é sempre o mesmo. Despejamos nossos sentimentos contra nosso cônjuge, descrevendo nossos problemas a partir da falha deles.
Quando aconselho casais, costumo oferecer papel e lápis a eles e pedir que escrevam coisas que não gostam sobre seu parceiro.
Você deveria ver as listas. Alguns até pedem mais papel. Escrevem furiosamente e com liberdade. Depois, um pouco mais tarde, peço que listem o que acham ser suas próprias fraquezas. A reação é divertida. Quase sempre podem pensar numa falha na hora e a colocam no papel. Depois, precisam parar realmente para pensar antes de acrescentar uma segunda falha. Alguns nunca a encontram. Não é surpreendente? Só uma coisinha errada comigo (ou, no máximo, três ou quatro), mas meu parceiro tem dezenas de defeitos.

ENCONTRANDO DEFEITOS EM VOCÊ
Raciocinamos assim: "Se meu cônjuge pudesse ser colocado na linha, nosso casamento seria feliz."E então resmungamos, nos exasperamos, exigimos, choramos, nos afastamos, nos desesperamos... tudo em vão. Meu cônjuge não muda e, portanto, estou destinado à infelicidade. Não creia nisso. Seu casamento tem condições de melhorar, e isto pode começar hoje, não importa a atitude do seu parceiro.
Há uma estratégia para o aperfeiçoamento, ensinada por Jesus e registrada em Mateus 7:1-5. Na seguinte citação, estou substituindo "irmão"por "parceiro" a fim de que possamos observar o princípio em ação no casamento.
Não julguem, para que vocês não sejam julgados [...] Por que você repara no cisco que está no olho do seu parceiro, e não se dá conta da viga que está em seu próprio olho? Como você pode dizer ao seu parceiro: "Deixe-me tirar o cisco do seu olho", quando há uma viga no seu? Hipócrita, tire primeiro a viga do seu olho, e então você verá claramente para tirar o cisco do olho do seu parceiro.
Por favor, não me compreenda mal. Não estou chamando ninguém de hipócrita. Citei simplesmente um princípio mencionado por Jesus. Ele está dizendo que se alguém tenta melhorar seu casamento fazendo o parceiro mudar (se esforçando para tirar o cisco do olho dele), as energias estão sendo gastas da maneira errada. O ponto por onde começar é com nossas falhas (a tábua ou a viga em nosso olho). Não estou sugerindo que o parceiro não tenha fraquezas ou faltas. O que quero dizer é que o ponto de partida não é lidar com os defeitos do cônjuge. A primeira pergunta para qualquer de nós que se encontre no meio de uma tempestade conjugal ;e: O que há de errado comigo? Quais são as minhas falhas?
Essa forma de abordar o problema pode parecer estranha a você, pois, afinal de contas, seu parceiro é 95% do problema, certo? Você não é perfeito, mas sua falha é mínima. Certamente não passa de 5%. Vamos supor que isso seja verdade, embora a porcentagem possa mudar conforme você parar para refletir. Mesmo que você seja 5% do problema, a chave para o aperfeiçoamento está com você. Jesus disse: "Tire primeiro a viga do seu olho".
Qual o mecanismo para isto? Como você faz para remover uma "viga"do seu olho? Sugiro que fique a sós com Deus, preferencialmente num lugar onde possa falar em voz alta. (Se realmente sente forte hostilidade em relação ao seu parceiro, talvez prefira fazer uma lista prévia por escrito das falhas dele ou dela. Isto pode ajudar a deixar a pessoa psicologicamente livre para poder lidar com os próprios defeitos.)

PREPARANDO UMA LISTA
Agora, a sós com Deus, pergunte simplesmente: "Senhor, o que há de errado comigo? Quais são os meus pecados? Sei que meu cônjuge tem muitos, e já coloquei todos eles no papel, mas agora o que quero saber é quais são os meus pecados". Deixe o lápis e o papel preparados, pois esta é uma oração a que Deus vai responder. Faça uma lista dos seus pecados.
Você pode descobrir o pecado da amargura, que é condenado em Efésios 4:32: "Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade". É bem provável que seu parceiro tenha provocado sua atitude negativa, mas foi você que permitiu que a amargura se desenvolvesse. É sempre errado sentir amargura contra uma das criaturas de Deus.
É possível que você descubra em si o pecado da insensibilidade, o qual contraria o mandamento de Efésios 4:32: "Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim com Deus os perdoou em Cristo". "Só que meu parceiro não incentivou a bondade em mim", você argumenta. Tudo bem, pode até ser verdade, mas é você quem decide ser bondoso ou não. A ausência de bondade é sempre uma atitude errada para o cristão.
Talvez descubra falta de amor por seu parceiro. Discutiremos isto com mais profundidade no capítulo 3, mas permita-me dizer aqui que o amor descrito em 1Coríntios 13 é mais um ato ou uma atitude do que uma emoção. "O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor" (v.4-5). Quando você deixa de mostrar amor pelo parceiro, então pecou.
O Espírito Santo pode fazê-lo lembrar-se de muitos pecados. Escreva todos, um por um, até que não consiga lembrar de mais nenhum. Em seguida, abra a Bíblia e leia 1João 1:9: "Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça". Ao preparar sua lista, você confessou o seu pecado, pois concordou com Deus que essas coisas em sua vida estão erradas.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Capítulo 1 - O Casamento que vc sempre quis

Antes de iniciar uma discussão de como fazer o casamento funcionar, talvez devamos propor uma pausa suficientemente prolongada para perguntar: Qual é o propósito do casamento? Que estamos tentando realizar por meio dele?

Se você fizesse a uma dúzia de amigos essas duas perguntas e pedisse que escrevessem em particular suas respostas, quantas opiniões diferentes você acha que receberia? Essas são algumas das que registrei tanto de solteiros quanto de casados: sexo, companheirismo, amor, prover um lar para os filhos, aceitação social, vantagem econômica e segurança.

Debates amplos e recentes sobre o significado do casamento colocaram essas questões em primeiro plano. Alguns defendem que é possível ter todas essas coisas sem se casar. Há décadas, a sociedade decidiu que não é preciso casar para ter relações sexuais. Numa época em que metade dos lares é ocupada por solteiros, segundo levantamento recente, ser casado não garante mais a aceitação social ou a vantagem econômica. “Viver juntos” está em alta. O que dizer do amor, da segurança, do companheirismo e de um lar para os filhos? Essas coisas não podem ser obtidas, até certo ponto, sem o casamento? Qual seria, então, a vantagem do matrimônio?

Para responder a essas perguntas de forma completa, precisamos examiná-las com o olhar da fé, buscando a sabedoria de Deus. Vemos na Bíblia um quadro muito diferente. A partir de Gênesis — o primeiro livro da Bíblia, no qual lemos a história da criação —, descobrimos que a idéia de casamento de Deus é a fusão de duas vidas da maneira mais profunda possível em uma nova unidade que não somente satisfará as pessoas envolvidas, com também servirá aos propósitos de Deus do modo mais elevado.


Companheirismo e compromisso

O coração da humanidade clama por companhia. Somos criaturas sociais. O próprio Deus disse a respeito de Adão: “Não é bom que o homem esteja só” (Gn 2:18). Lembro que esta análise foi feita antes da queda da humanidade, e que esse homem já tinha a companhia afetuosa e pessoal de Deus. Ainda assim, o Senhor disse: “Isso não basta.”

A solução de Deus à necessidade do homem foi criar a mulher (Gn 2:18). O termo hebraico usado aqui significa, literalmente, “face a face”. Isto é, Deus criou um ser com quem o homem poderia ter um relacionamento face a face. Isto revela o tipo de relação pessoal profunda por meio da qual os dois são ligados em uma união inseparável que satisfaz os anseios mais profundos do coração humano. O casamento foi a resposta de Deus à necessidade mais profunda do ser humano: a união da vida de uma pessoa com outra.

Esta unidade deve abranger todos os aspectos da existência. Não se trata apenas de um relacionamento físico. Nem é simplesmente dar e receber apoio emocional.

Mais que isso, é a união total de duas vidas nos âmbitos intelectual, social, espiritual, emocional e físico. Esse tipo de união não pode existir sem o compromisso profundo e duradouro que Deus quer que acompanhe o casamento. O casamento não é um contrato para tornar aceitáveis as relações sexuais. Não é simplesmente uma instituição social para prover o cuidado dos filhos. É mais do que uma clínica psicológica na qual obtemos o apoio emocional de que precisamos. É mais do que um meio de alcançar posição social ou segurança econômica. O propósito supremo do casamento não é alcançado nem mesmo quando ele é um veículo para o amor e o companheirismo, por mais valiosos que sejam.

O propósito supremo do casamento é a união de dois indivíduos no nível mais profundo possível e em todas as áreas, o que, por sua vez, proporciona o maior sentimento de realização ao casal e, ao mesmo tempo, serve melhor aos propósitos de Deus para a vida deles.


O que significa ser “um”?

É claro que só o fato de casar não garante a unidade de um casal. Há uma diferença entre “os dois serem unidos” e “os dois serem um”. Um velho pregador do interior costumava dizer: “Quando você amarra dois gatos pelo rabo e os pendura na cerca, conseguiu uni-los, mas a unidade é uma coisa bem diferente”.

O melhor exemplo bíblico deste tipo de unidade talvez seja o próprio Deus. É interessante que a palavra usada para “um” em Gênesis 2:24, onde Deus diz: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne”, é o mesmo termo hebraico empregado para o próprio Deus em Deuteronômio 6:4, onde lemos: “Ouça, ó Israel: o SENHOR, o nosso Deus, é o único SENHOR”.

A palavra “único” fala de uma unidade composta, em oposição à unidade absoluta. As Escrituras revelam Deus como Pai, Filho e Espírito, embora um só. Não temos três deuses, mas um Deus, trino em sua natureza. As ilustrações da Trindade são muitas, e todas falham em algum ponto, mas vou usar uma bastante comum para ilustrar algumas das implicações desta unidade.


O triângulo pode ser colocado em qualquer posição e os nomes Pai, Filho e Espírito Santo podem ser movidos para qualquer posição. Não faz diferença, pois Deus é um. O que não podemos fazer é apagar um lado ou remover um dos nomes. Tudo deve ficar junto. Deus é trino, Deus é um. Não podemos compreender plenamente esta declaração; mesmo assim, devemos falar de Deus desta maneira, porque foi assim que ele se revelou. Não saberíamos que Deus é trino se ele não tivesse se revelado dessa forma. Não poderíamos saber que Deus é uma unidade não fosse o fato de ele ter revelado a si mesmo como tal.

Deus é unidade. Por outro lado, Deus é diversidade. Não podemos afirmar que não há distinções entre a Trindade. Em termos estritos, o Espírito Santo não morreu por nós na cruz. Essa foi uma obra do Filho. Como cristãos, não é o Pai que habita em nós, mas o Espírito. Os membros da Trindade possuem papéis diversos, e ainda assim há unidade. É inconcebível que os membros da Trindade viessem a operar como entidades separadas. A partir de Gênesis 1:26, onde Deus disse: “Façamos o homem à nossa imagem”, até Apocalipse 22:16-21, descobrimos a Trindade operando em conjunto como uma unidade composta.

Quais são as implicações desta unidade divina no casamento? Eis um segundo triângulo:

Desta vez, o triângulo não pode ser inclinado para apoiar-se em outro lado. Deus deve permanecer no vértice de um casamento cristão. Podemos, porém, mudar a posição dos nomes marido e mulher, pois eles devem ser um.

Em nossa era individualista, “unidade” não é um conceito dos mais cultivados. Todavia, a unidade conjugal não erradica a personalidade. Pelo contrário, ela liberta as pessoas para expressarem sua própria diversidade e, ao mesmo tempo, experimentarem completa unidade com seu parceiro. Você é livre para ser tudo o que Deus pretende que seja, mesmo experimentando tudo o que Deus pretendeu quando uniu você no casamento. Nenhuma verdade poderia ser mais libertadora e satisfatória.

Quer estejam apenas começando sua nova vida como marido e mulher, quer sejam casados há muito tempo, se estão pavimentando o seu caminho em meio a desafios, espero que tenham o alvo do casamento claro na mente: unidade no sentido mais profundo possível em todas as áreas da vida. Isto pode ser apenas um sonho para você, mas se tiver disposição para trabalhar nele, pode torná-lo realidade. Você pode imaginar como seria obter um diploma em Unidade Intelectual? Unidade Social? Unidade Espiritual? Unidade Física? Não desista. É possível que esteja à beira de uma nova descoberta.

“Acontece que meu marido não está disposto a trabalhar comigo”, você pode retrucar. “Não posso fazer tudo sozinha.” É verdade, mas você pode fazer alguma coisa por conta própria. E essa alguma coisa pode ser usada por Deus para estimular a mudança em seu cônjuge. Creio que o princípio discutido no capítulo seguinte é primordial para a felicidade conjugal e a boa saúde. Leia cuidadosamente, pense com clareza e não esqueça a tarefa no fim de cada capítulo.


Agora é com você

1. Examine bem o seu casamento. Devemos reconhecer as fraquezas antes de começar a aperfeiçoar essas áreas. Em uma folha separada, faça quatro colunas paralelas com os seguintes títulos: Intelectual — Social — Físico — Espiritual.

Sob cada título, liste as características que acha que tem em comum com seu cônjuge. Em que área sua unidade é mais fraca? O que você poderia fazer para estimular o crescimento nessa área? O que você vai fazer a respeito?

2. Sugira que seu parceiro leia o capítulo, faça uma lista similar e responda às questões acima. Quando vocês dois estiverem se sentindo bem e abertos para o crescimento pessoal, compartilhem os resultados e concordem sobre as atitudes que aumentarão a sua unidade. Concentrem-se em uma área de cada vez.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Introdução - O casamento que vc sempre quis

As estatísticas são alarmantes. Segundo o pesquisador cristão George Barna, 35% dos cristãos que classifica como “nascidos de novo” (aqueles que aceitaram Jesus Cristo como Salvador e Senhor) passaram pela experiência do divórcio. Pior ainda: 23% (quase um quarto) se divorciaram mais de uma vez. Você pode argumentar: “Mas os cristãos certamente se divorciam menos do que os incrédu- los”. Barna afirma, porém, que os números são idênticos — 35% para nós, o mesmo percentual para eles.


Além disso, as gerações posteriores à Segunda Guerra Mundial têm mais probabilidade de se divorciar que seus pais. Alguns acreditam que metade das pessoas que se casam hoje tendem a se separar em algum momento da vida. Milhares de outros casais que amam e seguem Jesus também vivem algo que em nada se parece com a “vida abundante” que ele prometeu.


Assim, fica claro que ser cristão e estar apaixonado não basta para um casamento bem-sucedido. Em meus anos de aconselhamento, vi muitos casais passando de uma situação em que “tudo está perfeito” para “não suporto mais viver com ele (ou ela)”. Como é possível a esperança de um casal despencar das alturas do monte Everest para as profundezas do oceano, geralmente em questão de poucos meses? Esta é uma lição antiga, mas que deve ser reaprendida a cada geração: a felicidade conjugal não é automática.


Felizmente, Deus não nos deixou sem ajuda. Na Bíblia, em Jesus, ele nos ensina como viver. Maridos e mulheres, não importa se são recém-casados ou se estão juntos há muitos anos, podem aprender e crescer com base nesta sabedoria. Ela é profunda e provada pelo tempo. Os milhares de casais com quem falo, a quem aconselho e ouço confirmam o valor de suas percepções baseadas na Bíblia. Em poucas palavras, elas realmente funcionam.


É claro que a simples exposição intelectual à verdade é praticamente infrutífera. A aplicação prática dessa verdade é que produz fruto. Não basta ler, acenar com a cabeça e dizer: “Dr. Chapman, o senhor tem razão”.Insisto em que vocês dois, marido e mulher ,completem os questionários “Agora é com você”, sugeridos no fim de cada capítulo. Ao lerem, reflitam e discutam as idéias aqui apresentadas; façam isso em oração, em esperança, reafirmando o compromisso conjugal diante do Deus que criou o casamento, e que se importa com o seu, em particular.

Novo livro - O casamento que vc sempre quis.

Vou começar a postar aqui no blog um novo livro, ainda estou lendo e estou amando. Minha cunhadinha que me deu, e acho que vai ser engrandecedor pra nos casados e pros que estão pensando em se casar. Sempre é tempo de aprender, sempre é tempo de recomeçar.
Então te convido a ler comigo.

Do que se trata o livro: Quando duas pessoas tomam a decisão de se casar, o fazem cheias de expectativas. Nada mais natural para noivos apaixonados. Mas não demora muito para que ambos constatem que naquele mar de rosas com que sonharam existem muitos espinhos. Então, que fazer? Fingir que está tudo bem e suportar o sofrimento passivamente? Acabar com o compromisso mútuo assumido diante de Deus — o que, em última análise, também gera sofrimento?

Em O casamento que você sempre quis, Gary Chapman apresenta uma terceira alternativa, muito mais sensata para vencer as dificuldades do casamento e evitar a dor da separação. O autor de As cinco linguagens do amor e As quatro estações do casamento, entre outros sucessos, une décadas de experiência em aconselhamento familiar à sabedoria da Bíblia para ensinar o caminho que leva a uma união estável, harmônica e, principalmente, marcada por amor e compreensão.

Temas como diferença de temperamentos, divisão de responsabilidades, importância das decisões tomadas a dois, relacionamento com pais e sogros, e administração financeira do lar são tratados com objetividade a partir de orientações contidas nas Escrituras para homens e mulheres que levam a sério a expressão “até que a morte os separe”.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Ternurinha Love Songs - Samba bão dimais

Lembra do Ternurinha Love Songs? Pois é, voltou. Amo esse CD, escuto direto, então pra quem quiser ouvir é só fazer o download. Sou legal hein?

01 É Preciso Muito Amor – Zeca Pagodinho
02 O Bêbado e a Equilibrista – Beth Carvalho
03 Bola Dividida – Diogo Nogueira
04 Sorriso Aberto – Leci Brandão
05 O Assassinato do Camarão – Grupo Fundo de Quintal
06 Pressentimento – Roberta Sá
07
O Mar Serenou – Jorge Aragão
08 Tristeza Pé no Chão – Teresa Cristina e Grupo Seme
09 Tristeza – Luiz Melodia
10 Mas Quem Disse que Eu Te Esqueço – Dona Ivone Lara
11 Esperanças Perdidas – Lenine
12 Mormaço – Alcione
13 Salve a Mocidade – Fernanda Abreu
14 Samba Social Clube – Arlindo Cruz

Beijos